É notória a relevância que o ensino do inglês vem ganhado nas instituições de ensino do Brasil. Saber se comunicar efetivamente no idioma se tornou requisito básico no mercado de trabalho e uma habilidade fundamental para uma sociedade integrada como a que estamos inseridos. Levando em consideração esse contexto, muitas escolas ficam em dúvida sobre como implementar esse processo de ensino: inglês na grade ou contraturno?
Preparamos este artigo com o intuito de exemplificar como funciona em ambos os casos. A partir disso, cada escola pode optar pela opção mais benéfica para a sua realidade escolar. Confira a seguir!
Sistema de Ensino Bilíngue é a mesma coisa que Escola Bilíngue?
A resposta é não! Primeiramente, vale ressaltar que no Brasil ainda não existe uma regulamentação que defina o que é uma escola bilíngue. Outro ponto é pelo fato que, mesmo seguindo uma metodologia e utilizando-se de materiais internacionais, a instituição ainda precisará responder às diretrizes do Ministério da Educação (MEC).
Dessa forma, pode-se dizer que há uma grande diferença entre uma escola ser bilíngue e uma instituição oferecer um ensino e formação bilíngue aos alunos. No primeiro caso é ofertado as disciplinas tanto no idioma nativo quanto no estrangeiro, todo o corpo docente domina ambas as línguas e o Projeto Político Pedagógico (PPP) aborda os componentes curriculares de ambos os idiomas.
Enquanto isso, ao implementar um sistema de ensino bilíngue, a grade escolar não é alterada, o que ocorre é uma maior exposição da língua estrangeira no cotidiano dos estudantes. Em relação à equipe escolar, os profissionais não necessariamente necessitam ser bilíngue. Contudo, todos devem receber orientações e treinamentos. Sobre o PPP, não é preciso existir um foco no bilinguismo.
Contraturno escolar
Antes de a escola chegar a uma conclusão sobre o contraturno ou inglês na grade, vale exemplificar cada uma das opções.
Segundo o Dici, Dicionário online de Português, contraturno é definido como:
“Turno fora do horário normal, especialmente relacionado com o tempo para as atividades extracurriculares, que são realizadas posteriormente às aulas obrigatórias e estabelecidas por lei.”
Ou seja, o termo se relaciona com a extensão do processo de aprendizagem dos discentes. Vale ressaltar que as atividades extracurriculares durante esse período são uma forma de complementar e criar conexões com os conteúdos apresentados durante a aula.
Inglês na grade curricular
Quando o ensino do idioma é ministrado em aulas específicas dentro da grade, não quer dizer que o aluno terá menos contato com a língua. O que realmente faz diferença é a quantidade de aulas e a metodologia ofertada.
Por exemplo, em aulas tradicionais de inglês, ministradas de uma a duas vezes por semana e com um foco na gramática, não terá os mesmos resultados de uma instituição que oferta um ensino bilíngue inserido na grade curricular. A diferença é que nessa segunda opção, aumenta-se a exposição e contato com o idioma e aspectos culturais do seu aprendizado.
Ensino do inglês na grade ou contraturno?
A verdade é que não existe uma escolha certa ou errada. Cabe então a cada escola analisar a sua realidade e entender qual opção será mais benéfica. Por diversas razões, intuições podem optar por não se tornarem bilíngues e para isso uma opção é investir em soluções bilíngues. Nesses programas a transformação ocorre com os alunos e não com a escola. O foco do aprendizado deve ser além da aula de inglês, possibilitando que os alunos aprendam por meio do ensinamento sociocultural da idioma.
Independente se ser inserido na grade ou no contraturno, o ideal é que o inglês contemple mais que apenas o técnico, mas sim todas as esferas que envolvem tal aprendizado. A partir disso, a escola auxilia na preparação dos estudantes para uma formação integral que contemple as competências do século XXI.
Formação integral e o ensino do inglês
Para o ensino contemporâneo, demanda-se mais que apenas uma formação acadêmica tradicional. Se torna exigência um desenvolvimento maior em diversas áreas e esferas da vida que vão auxiliar tanto no quesito profissionais quanto pessoal. Isso é desenvolvido a partir das competências e habilidades do século XXI que são capacitações técnicas, comportamentais e socioemocionais consideradas pilares da sociedade atual.
Um exemplo de pilar é quanto à formação bilíngue do aluno. Vale destacar que o bilinguismo consiste na capacidade do indivíduo em se comunicar em dois sistemas linguísticos distintos. O ensino bilíngue nas escolas tem muitos benefícios e vantagens para uma formação integral dos estudantes. Pensando nisso, preparamos um material sobre a importância da formação bilíngue para o aluno do século XXI. Baixe o gratuitamente: