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    A independência dos Estados Unidos

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    03/07/2019 - 5 min - Por Nicolle Abreu

    A Independência dos Estados Unidos da América é celebrada no dia 04 de julho, desde o ano de 1776, quando foi redigida e assinada a Declaração de Independência.  O movimento que levou à Independência do país aconteceu entre as décadas de 70 e 80 e ocasionou uma guerra que concretizou a autonomia das Treze Colônias.

    Contudo, é importante compreender – antes de abordar a respeito da independência – como foi realizado o processo de colonização do território americano e como isso refletiu na sucessão dos acontecimentos. Preparamos este artigo para celebrar a data e contextualizar sobre a colonização e Independência dos Estados Unidos. Confira!


    Resumo sobre a colonização dos Estados Unidos

    Antes do início da colonização do território americano, os Estados Unidos eram apenas habitados pelos nativos. A partir do século XVI, exploradores europeus entraram no continente americano e o país se dividiu entre colônias, sendo a parte leste integrante do território inglês. A parte central foi colonizada pela França, enquanto o Sudeste era dominado pela Espanha.

    Pessoas de grupo sociais, políticos e religiosos variados habitaram o novo mundo por diversos motivos. Parte das colônias foram habitadas com o objetivo de transformar a região em um lugar próspero para habitação de suas famílias, enquanto algumas colônias, como Virginia, Carolina do Norte e do Sul foram colonizadas com o intuito de explorar a região.

    A região colonizada por protestantes europeus, conhecida como as colônias do Norte, teve sua habitação pensada por aqueles ingleses que fugiam das perseguições religiosas. As condições de povoamento da região, também chamada de Nova Inglaterra, permitiram um desenvolvimento próspero para as famílias que ali habitavam. Em contrapartida, as colônias do Sul sofreram com uma colonização de exploração, sendo obrigadas a seguir o Pacto Colonial e pagar altos impostos à Inglaterra.

    Quando a relação entre as treze colônias começa a se deteriorar a luta pela independência dos Estados Unidos da América se inicia. Contando com o apoio da França e da Espanha, regiões que mais sofriam com as explorações da metrópole pelo pacto Colonial se rebelam e acontecimentos como a “Festa do chá de Boston” são decisivos para a vitória da colônia em 1783.

    Guerra de independência dos Estados Unidos

    Até então, os Estados Unidos eram formados por treze colônias divididas entre as do Sul e as do Norte, como abordado anteriormente. Contudo, entre os anos de 1756 e 1763 ocorre a Guerra dos Setes Anos, na qual a França e a Inglaterra disputaram a posse de territórios na América do Norte, tendo a Inglaterra saído como vencedora. Contudo, para custear os custos e prejuízos das batalhas, a metrópole optou por aumentar as taxas e impostos, sobretudo das colônias do Norte.

    Esse aumento de taxas e impostos ocasionou a ocorrência de protestos e manifestações contra a Inglaterra. Um evento marcante foi a “Festa do Chá de Boston” no qual os colonos invadiram um navio inglês que carregava a mercadoria de chá durante a noite e jogaram o carregamento no mar. Como consequência disso, a metrópole colocou soldados ingleses cercando a cidade e exigiu que a população arcasse com os prejuízos.

    Com o objetivo de erradicar as medidas restritivas impostas pela Inglaterra além de conquistar uma participação mais ativa na vida política da colônia, foi realizado o Primeiro Congresso da Filadélfia, em 1774. Entretanto, o rei inglês George III, não aceita as propostas do congresso, e acaba adotando medidas mais restritivas, as Leis Intoleráveis. Essas leis ocasionaram mais revoltas por parte dos colonos.

    Em 1776, ocorreu o segundo Congresso da Filadélfia cujo objetivo principal era a conquista da independência. Para isso, foi redigida a Declaração de Independência dos Estados Unidos, por Thomas Jefferson. Contudo, a Inglaterra não aceitou a independência das colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência ocorreu entre os dias 19 de abril de 1775 e 3 de setembro de 1783, e teve a independência como conquista com o apoio da Espanha e da França.

    A Declaração de Independência dos Estados Unidos

    A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi assinada no dia 4 de julho de 1776. O documento proclamou que as Treze Colônias eram “estados livres e independentes”. Esse foi o último passo que concretizou a independência em relação à Inglaterra.

    O comitê responsável pelo documento era formado por cinco pessoas. Apesar de Thomas Jefferson ter sido o responsável pelo primeiro rascunho do texto, outros integrantes do grupo sugeriram modificações, como o Benjamin Franklin, Roger Sherman, John Adams e Robert R. Livingston. A Declaração enfatizava dois temas, os direitos de revolução e os diretos individuais, ideais apoiados pelos americanos e cujos ideais influenciaram também na Revolução Francesa.

    Resumo sobre a Independência dos Estados Unidos

    • Colônias do Norte: A economia era baseada na pequena propriedade, com a produção manufatureira e voltada para o mercado interno;
    • Colônias do Sul: A produção era voltada para o mercado externo, no caso, para a Inglaterra, utilizando de mão de obra escrava;
    • Guerra dos 7 anos: Disputa pela posse das colônias americanas que ocorreu entre 1756 e 1763;
    • Primeiro Congresso da Filadélfia ocorreu em 1774;
    • Segundo Congresso da Filadélfia aconteceu no ano de 1776;
    • Em 1783, um tratado em Paris acabou com a Guerra da Independência;
    • Em 1787 foi aprovada a primeira Constituição dos Estados Unidos, sendo o primeiro país a possui uma constituição política escrita;
    • O primeiro presidente do país foi George Washington, que governou por dois mandatos entre 1789 e 1797.

    Conclusão

    A independência dos Estados Unidos é um marco relevante para a construção de uma das nações que possui maior influência ao redor do mundo. No ensino da língua inglesa, é importante que outros aspectos sejam tratados, além do aprendizado do inglês em si. Por exemplo, os aspectos culturais, históricos, sociais e políticos que envolvem o país e o idioma.

    Para uma compressão mais aprofundada acerca da importância do inglês e de uma formação bilíngue para os alunos contemporâneos, preparamos um e-book gratuito:

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